segunda-feira, 21 de outubro de 2013

CINENUT: O Veneno Está na Mesa

Como substâncias de alto poder de toxicidade e proibidas no resto do planeta vem sendo despejadas em nossos alimentos? O filme que será apresentado essa semana no CINENUT busca explicar e discutir a respeito deste tema que nos afeta diariamente. 

Data de Exibição: 22/10 - Terça-Feira
Horário: 12:00h
Local: Auditório da FEN/FANUT

OBS.: HAVERÁ EMISSÃO DE CERTIFICADOS.

Sinopse
O Brasil é o país do mundo que mais consome agrotóxicos: 5,2 litros/ano por habitante. Muitos desses herbicidas, fungicidas e pesticidas que consumimos estão proibidos em quase todo mundo pelo risco que representam à saúde pública. O perigo é tanto para os trabalhadores, que manipulam os venenos, quanto para os cidadãos, que consumem os produtos agrícolas. Só quem lucra são as transnacionais que fabricam os agrotóxicos. A idéia do filme é mostrar à população como estamos nos alimentando mal e perigosamente, por conta de um modelo agrário perverso, baseado no agronegócio.
Gênero: Documentário
Direção: Silvio Tendler
Ano: 2011 
Duração: 50 minutos
Produção: Caliban
Apoio: EPSJV-Fiocruz 


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

SOS SUS

Os hospitais públicos em Goiás geridos por Organizações Sociais (OSs) já estão pedindo socorro! A máscara do "Modelo Mágico de Gestão" começa a cair.
Segue abaixo um repasse do Comitê de Combate as Privatizações de Goiás. O texto é de Renato Cardoso Nascimento, integrante do Comitê e conselheiro de Saúde no Conselho Local do Hospital Geral de Goiânia.

Vamos ao texto:

"Venho por meio desta publicação explicitar um problema envolvendo a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Goiânia (HGG). A referida UTI foi ampliada através de uma verba destinada especificamente para tal mister, proveniente da formalização de um Termo de Ajuste Sanitário (TAS) no qual figura como compromissário o Ministério da Saúde e como compromitente a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás.

Foram desembolsados aproximadamente R$ 3.800.000,00 (três milhões e oitocentos mil reais) para a consecução da obra (entre adequação da parte estrutural e aquisição de equipamentos) – recurso esse proveniente do Tesouro Federal. Este foi gerido pela Organização Social IDTECH, instituição para quem o Estado terceirizou (ou privatizou, termo mais adequado) a gestão administrativa, financeira e operacional do HGG. O Contrato de Gestão firmado entre a OS e o Estado previa este gasto para implantação da UTI.

Todo o processo de estruturação foi concluído e muito bem feito, diga-se de passagem, colocando esta UTI como modelo em patamar nacional.

Ocorre que, estando a UTI praticamente pronta para ser utilizada, com 29 (vinte e nove) leitos, a OS alega que tal setor do hospital somente pode ser posto em funcionamento caso o governo formalize um milionário Termo Aditivo ao Contrato de Gestão supramencionado. Tal questão foi aventada em duas reuniões do Conselho Local de Saúde do HGG (realizadas em 07/08/13 e 04/09/13)."

Eis que surgem algumas questões.

Quando se iniciou o processo de terceirização/privatização da gestão das unidades hospitalares públicas de Goiás (carinhosamente chamado por alguns de "parcerias" entre os setores público e o privado), o argumento principal era, precisamente, o vazio gerencial que assolava a administração pública. Frases prontas do tipo “O Estado é um mau gestor” e “O Estado e seus servidores são incompetentes”, só para citar dois exemplos, foram usadas à exaustão como desculpa para justificar a implantação de um novo modelo gerencial. A “solução mágica”, diziam alguns, seria a utilização do modelo de gestão por OSs.

O suporte orçamentário e financeiro por parte do Estado pouco ou nada era trabalhado, tendo em vista que, para os ideólogos das OSs, os profissionais destas entidades são bem mais qualificados e capacitados do que os profissionais que estão no serviço público (pois aqueles são provenientes do "todo-poderoso mercado"), e tais profissionais gabaritados conseguiriam gerir de forma mais eficiente, mesmo com poucos recursos. Chegou-se ao ponto de dizer que o Estado tinha muito dinheiro, porém mal gerido. Tanto que um dirigente da OS não perde a oportunidade de dizer, nas reuniões do Conselho Local de Saúde, que o IDTECH está fazendo a gestão do HGG com menos recursos, proporcionalmente ao que era repassado quando administrado diretamente pelo Estado (mesmo tendo apenas uma estimativa do repasse anterior), e costuma dizer isso como se a OS estivesse fazendo um favor à população.

Agora que o modelo foi implantado e a sociedade usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) já está refém das OSs, surge a negligenciada questão financeira. Um dos dirigentes do IDTECH foi enfático ao dizer (por duas vezes, inclusive), na última reunião do Conselho Local de Saúde (04/09/2013), que a UTI não está funcionando por culpa única e exclusiva de burocracia estatal. Ora, mas as OSs não foram concebidas para lidar de forma mais eficiente com esta burocracia, ou mesmo eliminá-la? De acordo com os defensores do modelo, elas trariam mais agilidade nas contratações de serviços, produtos e recursos humanos, acabando com “problemáticos” institutos de Direito Administrativo, como as licitações e os concursos públicos. As OSs, que vieram com o compromisso de superar os entraves estatais, agora passam a usar a razão da sua existência como empecilho para sua própria atuação. Uma contradição.

No momento em que se torna conveniente (como é o caso), o IDTECH joga a culpa no mesmo Estado que o colocou para fazer o serviço. Simplesmente “jogam a bomba no colo” da administração pública, e alegam não poder fazer nada se não for repassado mais dinheiro para gerir o hospital com a nova UTI, como se não tivessem qualquer responsabilidade no contexto delineado. O que não se pode esquecer é que, desde a opção do IDTECH em participar do chamamento público para a gestão do HGG, tal OS sabia do gasto superveniente, e mesmo assim aceitou o repasse mensal pactuado com o Estado através do Contrato de Gestão, sem qualquer planejamento, contando com a formalização indiscriminada de aditivos de valor quando bem lhe aprouvesse.

O problema não era a gestão pública deficitária? Somente a partir de agora passou a ser financeiro também? Quem sofre com isso, como sempre, é a população hipossuficiente que depende do serviço público de Saúde. Com a agravante de ficar nas mãos não apenas da ineficiência estatal, mas também das OSs.

A UTI está sem data para ser posta em funcionamento! Enquanto isso, muitas pessoas poderão morrer necessitando de um leito de UTI. Não podemos ficar à mercê do Estado e principalmente das OSs, tendo em vista que estas se consideravam (e ainda se consideram) a "salvação do SUS"!
Fonte: Frente Nacional contra a Privatização da Saúde



domingo, 6 de outubro de 2013

CINENUT

    A partir do mês de outubro o Centro Acadêmico Iara Barreto dará início a uma apresentação mensal de filmes e documentários que serão exibidos no auditório da FEN/FANUT. Damos início a essa ação com o intuito de apresentar vídeos que muitas vezes são citados durante as aulas - mas nunca apresentados nas mesmas, para estimular o senso crítico e social dos estudantes de nutrição e também para fornecer um pouco de diversão durante os intervalos de almoço.
    O primeiro vídeo a ser apresentado será o "Muito Além do Peso", um documentário lançado em 2012 que debate a alimentação das crianças brasileiras e o efeito da comunicação mercadológica de alimentos dirigida a elas.
    Esse convite não se limita aos alunos do curso de Nutrição, o dirigimos a qualquer aluno da UFG que se interesse por assistir vídeos construtivos e de qualidade.
    Ao final do evento haverá entrega de certificados de 2 horas.

Data e Horário de Exibição:
Auditório FEN/FANUT: Quarta-feira (09/10) - 12:00h

Sinopse e Detalhes: Hoje em dia, um terço das crianças brasileiras está acima do peso. Esta é a primeira geração a apresentar doenças antes restritas aos adultos, como depressão, diabetes e problemas cardiovasculares. Este documentário estuda o caso da obesidade infantil principalmente no território nacional, mas também nos outros países no mundo, entrevistando pais, representantes das escolas, membros do governo e responsáveis pela publicidade de alimentos.
Lançamento: 16 de novembro de 2012.
Direção: Estela Renner.
Gênero: Documentário.
Duração: 84 minutos.
Censura: Livre.




quinta-feira, 3 de outubro de 2013

"Garçom Vegetariano"

Porta do Fundos é um canal do YouTube conhecido por suas sátiras e críticas, muitas vezes tratadas de forma cômica. Um de seus vídeos recentes, "Garçom Vegetariano", aborda o consumo e a indústria de carnes, induzindo o espectador a refletir sobre os mesmos e sobre vegetarianismo.