sábado, 14 de setembro de 2013

Esse é o meu corpo.

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos, no artigo 1˚,  diz que “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos”. No artigo 2˚ vem a ideia de que todos tem a capacidade de gozar de suas liberdades e direitos estabelecidos pelo mesmo, sem distinção de sexo, raça, língua, religião, riqueza, ou qualquer outra condição. Mas a realidade que testemunhamos e vivemos neste mundo contemporâneo mostra que muitas vezes estes preceitos não são alcançados.
    O censo demográfico de 2010 mostra que o salário da mulher no Brasil é em média 30% abaixo do alcançado pelos homens. Projetos de lei que ferem a autonomia da mulher são lançados a todo momento nas entidades políticas brasileiras, como por exemplo o Estatuto do Nascituro. Estupros, sequestros, desaparecimentos, homicídios. A violência contra a mulher acontece continuamente, sendo que em muitos dos casos ocorrem fora de conhecimento público. As mulheres, culturalmente, são colocadas como o “sexo frágil”, destinadas a se proteger na sombra de uma figura masculina. Conceitos hediondos de beleza são impostos arbitrariamente, levando a buscas desnecessárias por um padrão de beleza inatingível.
    A Revolução Feminista nas décadas de 60 e 70 veio para contestar e começar uma luta assídua por uma paridade que é prevista, mas não é colocada em prática. A partir de então o Movimento Feminista tomou força e se espalhou globalmente, e podemos agora presenciá-lo em qualquer lugar onde haja uma mulher disposta a lutar por seus direitos.
    O vídeo “This is my body” (“Esse é o meu corpo”) é um vídeo de defesa dos direitos das mulheres. Ele aborda questões como aborto, imagem corporal, câncer, remuneração justa, e uma série de outras questões importantes que afetam as mulheres de hoje.